Percebi
que como estudante
da área, conhecendo ao
menos um pouco de engenharia social,
parecia contraditório, pra não dizer sem sentido, que eu também
fizesse parte de alguma rede, me deixasse até mesmo levar pelos seus
encantos, concordasse com os clássicos termos e condições de
uso de muitos dos aplicativos, em que todas as nossas informações
pessoais fornecidas são armazenadas e nosso histórico registrado em
bancos de dados inclusive públicos. Soava piada. Porque justamente
ao tentar dominar a minha experiência eu caí nas armadilhas dos
tais algoritmos. Eu fui refém. Eu também caí em ansiedade e falta
de autoestima. Só do Facebook eu devo ter saído pelo menos três
vezes apenas em 2016. Acabava
voltando para continuar com publicações na minha página
profissional. No tempo em que fiquei fora da rede me senti mais leve,
vivendo de verdade, sem necessidade de postar uma foto pra provar que
eu estava me divertindo. Ainda estou nessa rede porque sinto que
tenho algo a dizer. Mas sei que um dia saio e não volto mais.
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