segunda-feira, junho 18, 2012

Pula, deita, rola e finge de morto!

  
       Todos os dias eu me pergunto se estou fazendo a coisa certa, todos os dias tento encontrar razões para permanecer. Não pretendo vender minha alma, muito menos me prostituir por uns merréis para a mídia. Mas respeito quem o faça.
   Eu ainda acredito na arte real, aquela pelo propósito ao qual foi criada: a que leva informação, alento, boas ideias, aquela que provoca, que arde aos olhos, que acelera o ritmo cardíaco, aquela que traz mais perguntas que respostas. Ou mesmo aquela que traz esperança, divertimento sincero e despretensioso. Uma arte que não exija atores mascarados de tanta maquiagem. Ainda acredito em gente que compre livros, ou que baixe-os pela internet. Acredito em gente que ouça música de verdade. 
       Quem sou eu? Sou Atriz. Sou Escritora. Digo isso com a convicção de quem sabe o próprio nome, o que está no registro de nascimento. Pois sim, a coisa está em mim. Enraizada. Essa coisa circula no meu sangue. Eu faço Arte, eu sou a Arte, até o fim.



Pula, deita, rola e finge de morto. Essa é a minha profissão.

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