Depois de um ano e meio, ontem decidi ir pela primeira vez para o labirinto que existe na faculdade, desenhado no chão do páteo interno. A primeira entrada me levou praticamente para próximo do centro do labirinto, mas depois quanto mais eu andava mais eu me afastava do centro. Enquanto isso o Zappa gritava de longe que eu deveria me concentrar, porque aquilo era, afinal, uma ligação com o meu eu interior. (Vindo dele isso é pra rir!) E eu andando cada vez mais longe do centro, com uma bolsa pendurada no ombro e um copo de café pendendo na minha mão. Algumas pessoas me observavam. Umas achavam graça, outras torciam pra que eu chegasse ao centro logo. E eu tentando tirar disso uma baita lição pra minha vida: "quanto mais eu tento ir para o centro mais eu me afasto", ou então " para se chegar ao centro é preciso caminhar pelas bordas primeiro". Seja lá como for, eu cheguei ao centro e ninguém parou para me aplaudir, eu não ganhei champanhe, e nem veio musiquinha e holofote do além. Ganhei um discreto sorriso de um observador, colega meu. Saí do centro e voltei para falar com meus amigos. O Zappa tinha um dilema maior, precisava comprar um avestruz.
Aquilo é um labirinto? Puuuuuuuuuuts. achei que era uma terapia hindu-egípcia de fim de século... hihihihiiiii
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